No consultório:Cumprindo o papel do macho > Elza, uma mulher divorciada de 32 anos, namora Wagner há três anos. Por ele ser casado, se encontram uma vez por semana, quando vão a um motel. Há muito amor entre eles e uma grande atração física. Entretanto, uma atitude de Wagner a intriga: “Não consigo entender. Vamos no carro de mãos dadas, no maior carinho. Quando ele estaciona dentro da garagem individual do motel e começamos a subir a escadinha que leva ao quarto, ele se transforma. Me agarra, arranca minha roupa, às vezes até rasga, e me penetra ali mesmo na escada. Sempre levo um susto. É péssimo, não estou ainda excitada e é até doloroso. Mas, depois que ele goza, fica ótimo. A noite toda é maravilhosa. Transamos outras vezes com calma, tomamos vinho e conversamos muito. Aí, eu o reconheço.”

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A maioria dos homens ainda está presa ao mito da masculinidade e vai para o ato sexual para cumprir uma missão: provar que é macho. Só depois se sentem transformados em homens e podem participar com a mulher da troca recíproca de prazer. O medo de falhar a ereção e não corresponder assim ao papel que a sociedade lhes cobra, é responsável pela pressa com que se pratica o sexo. O resultado final é muita ansiedade e pouco prazer para homens e mulheres.

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