Até algumas décadas atrás, os papéis que homens e mulheres tinham que desempenhar eram muito bem definidos. Para casar ou mesmo namorar, o homem não titubeava, escolhia aquela moça que correspondesse ao que dela se esperava: recato sexual. Vivemos um momento de transição na história das mentalidades e, por conta disso, a moça reprimida, que demonstra não se interessar por sexo, perdeu todo o seu glamour.

Os tempos são outros, e não faltam estímulos para que se viva um sexo mais intenso e prazeroso, incluindo aí a realização de variadas fantasias. A satisfação sexual na relação com a parceira passou a ser fundamental. Por outro lado, a mulher livre, que não esconde que sexo é tão bom para ela como para o homem, pode gerar insegurança. Tudo indica que os homens que ainda não conseguiram se libertar dos valores tradicionais, estão, ao menos momentaneamente, impossibilitados de estabelecer relacionamentos afetivo/sexuais satisfatórios.

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