No consultório: Ejaculação retardada > Raquel, uma secretária de 36 anos, se separou após 14 anos de casamento. Ficou muito feliz quando, alguns meses depois, conheceu Paulo e iniciaram um namoro. Mas, desde as primeiras relações sexuais, Raquel se desencantou e passou a se sentir rejeitada com a atitude do namorado. “Sempre que transamos acontece a mesma coisa. Ele espera eu gozar e, então, retira o pênis de dentro de mim e se masturba. Só goza assim. Acho que é uma forma de evitar um contato mais profundo comigo.”


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Raquel está completamente equivocada. A atitude do namorado não tem nada a ver com rejeição ou desamor. Provavelmente ele sofre de uma disfunção sexual, a ejaculação retardada, que é uma inibição específica do reflexo ejaculatório. O homem tem ereção, deseja ejacular, mas não consegue, mesmo que prolongue ao máximo.

O grau de gravidade pode variar de uma inibição ocasional da ejaculação até o ponto de uma inibição de tal ordem que o homem jamais experimente um orgasmo em toda sua vida. O mais comum é não conseguir atingir o orgasmo durante a relação, mas ejacular sem dificuldade com a estimulação manual ou oral pela parceira.

Muitos, entretanto, se empenham em proporcionar prazer à mulher, mas só atingem o orgasmo se retirarem o pênis e se masturbarem.O tratamento da incapacidade ejaculatória e da ejaculação precoce tem a mesma abordagem. Em ambos os casos o aspecto fundamental é a ausência do controle voluntário sobre o reflexo ejaculatório.

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