Jo 7 - A imagística da "Água Viva" no discurso de Jesus


Aos primeiros raios da aurora, os sacerdotes faziam soar longa e penetrantemente as trombetas de prata, e as trombetas em resposta e as alegres aclamações do povo de suas cabanas, ecoando por montes e vales, saudavam o dia da festa. Então o sacerdote tirava das correntes do Cedrom um vaso de água e, erguendo-o, enquanto as trombetas soavam, subia ao compasso da música, os amplos degraus do templo, com andar lento e cadenciado, cantando entretanto: "Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém." Sal. 122:2.
Levava o cântaro ao altar, que ocupava posição central no pátio dos sacerdotes. Ali se achavam duas bacias de prata, tendo um sacerdote junto de cada uma. A ânfora de água era despejada numa, e uma de vinho, noutra; e o conteúdo de ambas corria por um tubo que ia dar no Cedrom e ter ao Mar Morto. Essa apresentação de água consagrada representava a fonte que, ao mando de Deus, brotara da rocha para saciar a sede dos filhos de Israel. Então, irrompiam os jubilosos acentos: "Eis que o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico"; "com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Isa. 12:2 e 3.
ODTN, 458-450

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